A fotografia, as falas, o cenário, a temática, tudo me fez pensar que se tratava de um filme americano ou europeu, francês talvez. As falas me instigavam, o enredo estava eletrizante e, como bom cinéfilo, ao término da película, quando os créditos apareceram, me surpreendi ao ver que não tinha apenas sido gravado em Buenos Aires, mas era um autêntico filme argentino. Lá pelos idos de 2000 nasceu minha admiração pelo cinema argentino. Nove Rainhas é uma daquelas realizações bem-sucedidas que escapam do escopo do comum e foge do que os críticos e o público do Cone Sul conhecem pelo rótulo de "cine argentino".
A atração ocorre instantaneamente nos primeiros minutos pois a mentira, o engano, a explicação, a rementira e o reengano não estão presentes apenas para contar a história mas também para envolver os personagens e o público no planejamento audacioso do roubo das Nove Rainhas, uma coleção valiosíssima de selos.
Embora estreante, Fabian Bielinsky inventou uma fórmula novelesca que fez sucesso. Criou o que os argentinos já consideram como um dos melhores filmes de sua história. O longa tem na sua estrutura um roteiro robusto e inteligente, mas nada complexo. A história é compacta e divertida (afinal, bom humor é essencial mesmo nas tramas mais sherlockianas), mas o trunfo está na atuação excepcional do elenco em que são colocados no mesmo patamar os protagonistas e os coadjuvantes. Todos são essenciais para o encaminhamento perfeito da história.
É uma pena que não tenha sido escolhido para representar a Argentina no Oscar, pois certamente teria vencido. Foi merecidamente elogiado em todo o mundo e, especialmente, nos Estados Unidos e Espanha. Mel Gibson tentou comprar o roteiro mas quem levou, juntamente com George Clooney foi a Warner Bros. Uma pequeno êxito cinematográfico que valida de forma objetiva que a corrupção não é apenas uma questão pontual, mas um mal mundial.
A atração ocorre instantaneamente nos primeiros minutos pois a mentira, o engano, a explicação, a rementira e o reengano não estão presentes apenas para contar a história mas também para envolver os personagens e o público no planejamento audacioso do roubo das Nove Rainhas, uma coleção valiosíssima de selos.
Embora estreante, Fabian Bielinsky inventou uma fórmula novelesca que fez sucesso. Criou o que os argentinos já consideram como um dos melhores filmes de sua história. O longa tem na sua estrutura um roteiro robusto e inteligente, mas nada complexo. A história é compacta e divertida (afinal, bom humor é essencial mesmo nas tramas mais sherlockianas), mas o trunfo está na atuação excepcional do elenco em que são colocados no mesmo patamar os protagonistas e os coadjuvantes. Todos são essenciais para o encaminhamento perfeito da história.
A parceria Ricardo Darín (Marcos) e Gastón Pauls (Juan) ofusca o resto da equipe no memorável diálogo em que se confronta a quantia que, teoricamente, um deles aceitaria para passar a noite com outro homem. Claro que a situação é hipotética, mas a intenção é óbvia: todos têm o seu preço, para qualquer coisa, seja ela legal ou ilegal.
É uma pena que não tenha sido escolhido para representar a Argentina no Oscar, pois certamente teria vencido. Foi merecidamente elogiado em todo o mundo e, especialmente, nos Estados Unidos e Espanha. Mel Gibson tentou comprar o roteiro mas quem levou, juntamente com George Clooney foi a Warner Bros. Uma pequeno êxito cinematográfico que valida de forma objetiva que a corrupção não é apenas uma questão pontual, mas um mal mundial.
Um comentário:
Um dos melhores filmes de todos os tempos, pra ser assistido 2 vezes seguidas sem levantar do sofá.
Tá no meu TOP50 ever, sem dúvidas!!
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