30 de março de 2012

#Comofas, Doutor?


Abril está chegando e com ele tb aportam: Foster The People,
Cage The Elephant, Foo Fighters, The Ting Tings, Bob Dylan,
MGMT, Gogol Bordello e Criolo. #Comofas, Doutor?

A nova, e onipresente, classe média

A chamada nova classe média já é maioria da população: são quase 52% dos brasileiros, cerca de 100 milhões de ávidos consumidores que gastam quase R$ 1 trilhão com educação, saúde, alimentos, roupas e serviços (viagens e lazer, na maioria dos casos).

Reportagem do El Pais destrincha um pouco esses novos consumidores, mostra que muitos deles não enxergam essa melhora de padrão de vida e reitera a diferença gritante entre os mais ricos e os mais pobres. Vale a pena dar uma olhada.

29 de março de 2012

São Paulo, a número 1! - Pela terceira vez


Há três anos São Paulo continua no topo do ranking 2012 das 20 melhores cidades para se viver segundo o site Hub Culture. Mais uma vez, a metrópole conquistou o primeiro lugar devido a sua população jovem, ritmo pulsante e dinâmico e a capacidade de se reinventar diariamente. Em seis anos de compilação, o Rio de Janeiro apareceu na lista apenas em 2011, quando se encontrava na última posição. No levantamento de 2012, a Cidade Maravilhosa se encontra na 10ª posição.

O ranking 2012, curiosamente, conta com um número significativo de cidades de países emergentes nas primeiras posições, deixando claro que a hegemonia cultural (e econômica) dos chamados desenvolvidos não é mais tão forte e que há espaço para novas ideias e possibilidades. No entanto, o Hub Culture alerta que inflação e desaceleração econômica em certas regiões do globo podem contribuir para uma desestabilização dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China).

Nessa brincadeira, São Paulo deixou para trás as boas e velhas conhecidas Londres, Nova York, Dubai, Moscou e Paris. De acordo com o site, a lista tem por objetivo mensurar o “momento” de importantes cidades do mundo, por meio de conversa com fontes, com comunidades, além de indicadores econômicos e perspectivas sobre o futuro de cada região, a vida noturna, a qualidade de vida etc.

- Às vezes, fatores individuais podem desencadear um lugar na lista, outras vezes apenas uma coleção geral de influências, que é altamente diferente de lugar para lugar.

Quando conquistou o topo do ranking pela primeira vez, o site fez a seguinte declaração sobre São Paulo:

- São Paulo looks set to become a world Power (São Paulo parece destinada a se tornar uma potência mundial).

Que continue assim...

Segue as outras cidades do Top 10

2. Hong Kong
3. Pequim
4. Berlim
5. Londres
6. Nova York
7. Sydney
8. Cingapura
9. Istambul
10. Rio de Janeiro

Para ver a lista completa, clique aqui.

28 de março de 2012

“Os brasileiros estão rolando no dinheiro”


Com destaque na capa do New York Times, o trabalho do SESC foi classificado como único, dada a forma pela qual seu orçamento se origina e pelo perfil da entidade. E mais, o periódico afirma que a instituição é responsável por dividir a riqueza por meio de atividades sociais e culturais.

Quem ler o artigo verá que o crescimento de 10% anual não só faz o diretor-geral enfrentar o desafio ímpar de encontrar frequentemente projetos para investir enquanto centros clássicos irradiadores de cultura enfrentam justamente o problema oposto: como arranjar verba para seus projetos.

Curioso é o exemplo “nada lucrativo’ citado pela publicação. O SESC contratou um musicólogo grego para gravar CDs com composições que estavam em mosteiros brasileiros há quase 300 anos.

Embora não seja assim tão real como diz a reportagem, uma das entrevistadas conta que a razão para o bom desempenho do Sesc é por que "os brasileiros estão nadando em dinheiro". Será mesmo?


50 anos de Bossa Nova

Danusa Leão, em seu livro Quase Tudo, por diversas passagens repetiu – e se ressentiu – por ter deixado passar diante de seu nariz o nascimento de um dos movimentos musicais mais expressivos do século XX: a Bossa Nova.

Por ter morado em Paris muito tempo, ela ficou anos sem contato direto com a vida social da sua irmã mais nova, a que viria a ser conhecida como musa da Bossa Nova, a cantora Nara Leão. Ao contrário, trecho de seu livro dá a entender que ela considerava a turminha de Nara um tanto quanto chata.

Claro que anos depois ela se redime ao perceber a falta de atenção (e tato, segundo ela talvez pela diferença de idade) para se dar conta que diante de si estavam os futuros maiores artistas da música brasileira. E a influência não foi pouca.

Ao final da década de 50 e durante os anos 60, o ritmo nascido no bairro de Ipanema tomou conta do País inteiro: tudo era Bossa Nova. A música era Bossa Nova, a moda era Bossa Nova, a decoração era Bossa Nova, a praia era Bossa Nova e até o presidente ficou conhecido como Bossa Nova.

Porque devemos anotar sempre todos os contatos

O caso do nosso amigo Dario foi extremo, mas mostra como “matérias corriqueiras” podem chamar a atenção justamente pela resposta completamente inesperado.

Às vezes achamos que por termos tudo gravado, basta. No entanto, a situação descrita no post do excelente Novo em Folha mostra que o destino pode nos pregar peças.

23 de março de 2012

Abraços e beijos

Sampa versus Buenos Aires

Inspirado em Paris versus Nova York, eis que chega o blog Sampa versus Buenos Aires.

A contar pelos primeiros posts – que já estão divertidíssimos – vai
ser delicioso acompanhar o desenvolvimento da versão latina.


Afinal, você vai de Mônica ou Mafalda? Prefere um brigadeiro ou um alfajor?

Divirta-se!!!
O Doce


O Cartunista

O Rei

O Personagem

22 de março de 2012

Paris versus New York

Qual é o seu cantor favorito? Você prefere ler o Le Monde ou o New York Times? Durante os happy hours vai de Bordeaux ou Cosmopolitan?

O blog Paris Versus New York é um deleite para quem conhece as singularidades e as idiossincrasias que separam essas duas metrópoles fabulosas. Apesar de únicas, ambas têm o mesmo poder de cativar qualquer audiência.

A Criatura

A Obsessão

A Reinvenção


O Drink


O Aeroporto


O Cantor


O Estacionamento



O Jornal


O Templo


O Super-heroi

20 de março de 2012

Atentado de Toulouse - as dez melhores capas

O Newseum (ou museu da notícia) foi inaugurado em 11 de abril de 2008 e todos os dias publica um ranking das dez melhores capas de jornais do mundo. Considerado um dos mais caros museus construídos na década, ele tem 23 mil metros quadrados e recebe um contingente de turistas todos os dias.

Normalmente, quando tem um assunto de repercussão mundial, como o caso do atentado contra os judeus de Toulouse, é mais interessante observar esse top-ten, já que a base de comparação é o mesmo tema.

O termo antissemitismo surgiu por volta de 1870. Em si está enraizada a ideia de que os judeus são os culpados pela morte de Cristo e naturais inimigos dos cristãos. A distorção histórica dos fatos (que serviu para livrar os cristãos da perseguição romana e jogar a responsabilidade de morte de Cristo nos judeus) ainda gera situações de extrema violência apesar de todo o avanço da racionalidade ocidental.


Embora tenha mais de 140 anos, a expressão soa cada vez mais pós-moderna. O terceiro, e mais grave, atentado contra a comunidade judaica da França, ocorrida na última segunda-feira (19), vitimou três crianças e um adulto. O fato levou horror e indignação às sociedades ocidentais. São poucos os lugares onde os judeus estão livres de preocupação, e a Europa – com destaque à França - não é um deles.

O fato, apesar de triste, me faz pensar sobre o quão vibrante é a democracia brasileira. Sim, temos milhares de problemas, mas não é nada difícil encontrar, por exemplo em cidades como São Paulo, judeus que são amigos de católicos,que são amigos de protestantes, que são amigos de evangélicos, que são amigos de espíritas, que são amigos de budistas, que são amigos de umbadistas, enfim, que são amigos.

Mais uma vez, temos problemas, mas é admirável o quanto nós brasileiros somos tolerantes às escolhas religiosas.


Obs: abaixo as dez melhores capas do mundo segundo o Newseum.

Obs II: achei a capa do Libération - embora óbvia -a melhor de todas.

Neue Vorarlberger Tageszeitung, published in Vorarlberg, Austria


De Morgen, published in Brussels, Belgium



National Post, published in Toronto, Canada

Libération, pubished in Paris, France


Rheinische Post, published in Düsseldorf, Germany


Maariv, published in Tel Aviv, Israel


Yedioth Ahronoth, published in Tel Aviv, Israel


Público - Lisbon Edition, published in Lisbon, Portugal

ARA, published in Barcelona, Spain



The Guardian, published in London, UK

Terremoto no México

Fonte: CNN


Um terremoto de 7,8 graus na escala Richter atingiu a Cidade do México nesta terça-feira (20). Até a hora da publicação deste post, não havia sido registrada nenhuma vítima grave, somentehavia sido relatada a queda de uma ponte sobre um microônibus na região de Azcapotzalco.

O único fenômeno registrado minutos após o tremor foi a alta generalizada das ações das construtoras mexicanas, impulsionadas pela perspectiva de reconstrução pós-terremoto. Welcome to the capitalist world.

A Cidade-Luz em alta resolução

Após alguns passos pelas estreitas ruas de Paris durante a noite é possível ter uma percepção do porquê da expressão “Cidade-Luz”. A cuidadosa iluminação é um colírio para os olhos.

Claro que a origem real da expressão não são as luzes da capital francesa, mas sim o Renascentismo francês, quando “à luz das ideias” surgiram no século XVII um movimento humanístico no qual diversos artistas e intelectuais passaram a usar a razão e a ciência para explicar os acontecimentos mundanos.

Apesar de toda essa filosofia, a "razão" para este post é esta imagem em 360º de Paris, com 20 monumentos em alta resolução. Um passeio pela Cidade-Luz sem sair do sofá.

19 de março de 2012

Malvinas ou Falklands?

Neste mês de abril completam-se 30 anos da Guerra das Malvinas, nome dado ao conflito armado protagonizado entre Grã-Bretanha e Argentina pelo controle das ilhas localizadas ao Sul do Oceano Atlântico.

Apesar da escalada do discurso argentino pelo controle do arquipélago, os Kelpes – nome dado aos nativos – após nove gerações, consideram-se britânicos. Apenas duas famílias argentinas habitam o local.

Detalhe: o Brasil e outros países da América do Sul interromperam o comércio com navios com bandeira das Malvinas em apoio ao pedido dos hermanos. Se pensarmos apenas em questões ligadas a territorialidade, seria óbvio dizer que as Malvinas são da Argentina. Mas será que não é válido também pensarmos no quesito autodeterminação dos povos? Ou seja, a população não deveria ter o direito de opinar com quem quer ficar?

Detalhe II: a Argentina começou a mostrar mais visivelmente sua insatisfação após a descoberta de petróleo nas Malvinas. Retomar o controle é unir o útil ao agradável, não?


Egosaurus Rex - Pelé ou Maradona?

A eterna rivalidade entre Pelé e Maradona pelo posto

do melhor jogador do mundo de todos os tempos.

infográficos são mais que apenas imagens complementares




Pouco mais de dez meses após a morte de Osama Bin Laden, encontrei um site comparando infográficos feitos por veículos impressos e on-line de diversas partes do mundo.

De forma geral, as artes são criadas para deixar as informações mais visíveis, complementando com imagens o que o texto muitas vezes não consegue fazer com poucas palavras. Não basta apenas fazer esboço da realidade, porque embora para o leitor comum até ajude a “clarear” os fatos, a rigor, não traz a informação de forma correta.

Um bom gráfico tem que aliar alguns fatores essenciais, entre eles, mostrar apenas o que pode ter sido apurado. No caso da morte do Bin Laden, apesar dos relatos, não adianta colocá-lo segurando uma mulher fazendo uma barreira contra os agentes dos EUA e uma cama atrás se nenhuma das testemunhas mencionou cama.

Apesar de saber que eles estavam no quarto, não foi apurado por ninguém se havia cama ou não dentro do cômodo. O detalhe parece bobo, mas a informação fica incorreta se o infografista incluir o móvel (ou outros objetos) sem que realmente estes façam parte do cenário.

Em muitos casos, quando possível, os próprios infografistas vão ao local dos fatos para poder criar uma arte mais próxima possível da realidade. Para entender mais sobre o assunto, basta dar uma olhada neste link do Visual Journalism, uma aula de infografia baseada em artes publicadas.

Obs: detalhe para os comentários realizados pelo autor do texto para os infográficos feitos por UOL, O Dia e Folha de S. Paulo.

18 de março de 2012

Metrô de Moscou - estações que parecem museus

Parece museu, mas é a estação Mayakovskaya
obs: detalhe para o nome da estação



Como bom aficionado, eis mais um post sobre metrôs. No caso, o metrô de Moscou. Já que não é possível considerá-lo um dos mais eficientes, pois como a maioria dos sistemas de transporte em massa das grandes metrópoles ele também sofre com linhas superlotadas e tarifas elevadas, pelo menos ele lidera (e de longe) a lista das estações mais belas.

Suas linhas são arquitetonicamente majestosas, a ponto de muitas delas já terem ganhado diversos prêmios de arquitetura. Além de serem um colírio para os olhos, elas também contam muito sobre a história recente da Rússia (outrora União Soviética) e também sobre seus autores mais aplaudidos, como Fiodor Dostoievski e Vladimir Maiakóvski.

17 de março de 2012

“Brasil é um conto de fadas para europeus e americanos”

Engraçado como em pouco mais de quinze anos a imagem das nações se invertem. Antes, era o México que podia se vangloriar, já que estava muito bem aos olhos do mundo enquanto a economia brasileira derrapava, possuia índices nada elogiosos de violência e (ainda) corrupção.

Interessante o artigo do El Pais, mostrando a atual rivalidade México – Brasil e mais, que aos olhos dos “americanos e europeus, o Brasil é um conto de fadas”.

Resta saber até quando seremos o “país do futuro”....

16 de março de 2012

Ainda somos muitos conservadores

Foto: Sérgio Vieira



Apesar de já ter passado temporadas esporádicas no exterior, ainda fico admirado como nós brasileiros nos achamos super liberais diante de uma série de assuntos que mexem com a sociedade – sejam eles de apelo religiosos ou não – mas principalmente aqueles ligados ao corpo e sua exposição, o que mostra como ainda somos bastante conservadores com essas questões.

Morar no Rio de Janeiro garante, em várias oportunidades, gastar o inglês, espanhol e francês com mais frequência que na minha querida São Paulo fora de situações estritamente profissionais. Nas últimas semanas, conversas com franceses, espanhóis, italianos, canadenses, americanos, israelenses e até os aqui conhecidos como gélidos britânicos, me evidenciaram como a apresentação (e exibição) do corpo é tão mais natural a eles do que a nós tupiniquins.

Exemplo disso foi uma colega europeia - que não vou dizer a nacionalidade para que os amigos que leem o blog não a identifique assim tão facilmente - que ficou surpresa ao ouvir que não poderia fazer topless em Ipanema, durante um dia de semana - ou seja, não estava lotada - num calor de quase 33º . Afinal, não são todas as mulheres do mundo que adoram a marquinha do biquini.

- Não é de Ipanema que sai a maioria do que será tendência na moda carioca?
- Sim.
- E não posso fazer topless? É tão comum e natural na Europa.
- Desculpa, não pode. Não é costume, nem hábito nas praias cariocas.

Ela concordou (não podia fazer mesmo outra coisa) e a conversa seguiu rumos filosóficos passando por exposição do corpo no Carnaval e o quão difere a imagem externa da democracia ultraliberal brasileira e a realidade.

Lembrei-me dessa conversa, após ler o texto do colega Ivan Martins, da Época. (In)felizmente, o diálogo que tive com essa amiga europeia valida cada parágrafo do texto do Ivan.

9 de março de 2012

Tarsila do Amaral in Rio

Depois de 43 anos de ausência, a obra de Tarsila do Amaral desembarca no Rio de Janeiro para uma grande exposição que será inaugurada nesta segunda-feira n Centro Cultural do Banco do Brasil. “Tarsila do Amaral - Percurso Afetivo” foi idealizada a partir do diário escrito pela artista durante uma viagem à Europa com Oswald de Andrade, com quem ela foi casada. Por isso, embora reúna 85 trabalhos de todas as fases da pintora, a exposição não se prende à cronologia.


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