18 de abril de 2012

Mulheres no Morro

Há mais de 10 anos Ana Stewart fotografa meninas e mulheres da Zona Norte, da região metropolitana e serrana do Rio de Janeiro. As fotos foram feitas em seus ambientes domésticos, da forma mais natural possível. O resultado deste trabalho a fotógrafa apresentou ao público na exposição Meninas do Rio, na Galeria da Gávea.










Fotos: Ana Stewart


16 de abril de 2012

(No free) Party in the USA

Alguém realmente era ingênuo o bastante para acreditar que o Brasil entraria tão cedo na lista de países cuja população não precisa de visto para entrar nos Estados Unidos?

Considerando a lista com os quase 30 países isentos, era muita pretensão....

Andorra, Islândia, Noruega, Austrália, Irlanda, Portugal, Áustria, Itália, San marino,
Bélgica, Japão, Cingapura, Brunei, Liechtenstein, Eslovênia, Dinamarca,
Luxemburgo, Espanha, Finlândia, Mônaco, Suécia, França,
Países Baixos (Holanda), Suíça, Alemanha,
Nova Zelândia e Reino Unido.

Aos cidadãos, as armas

A poucos dias do primeiro turno das eleições presidenciais na França, a disputa ficou acirrada entre os dois candidatos com mais chances: o atual presidente Nicolas Sarkozy e seu rival socialista François Hollande.

Trinta dias atrás, as intenções de voto indicavam uma vitória ampla para Hollande no segundo turno, mas a candidatura de Sarkozy ganhou fôlego, segundo a imprensa francesa, após os ataques na escola judaica. Apesar do último sopro de Sarkozy, todos os institutos ainda dão como certa, com margem menor, a vitória de François Hollande.

Para quem não mora na França e acompanha o desenrolar político da campanha, causa surpresa a não reeleição de Nicolas, já que este conquistou no imaginário estrangeiro a imagem de político forte, sempre diante das negociações do G20 e da crise europeia, além de ter conquistado duas vitórias bélicas recentes: uma na Líbia e outra na Costa do Marfim.

Mas, entre os franceses, o sentimento é contrário. Eles estão fartos de ver o presidente nas páginas de celebridades desde que se casou com a musa franco-italiana Carla Bruni (cujo pai é brasileiro).

Muitos analistas políticos franceses não descartam uma provável reeleição, já que 32% da população ainda está no gap dos indecisos. Com o mais baixo índice de aprovação da história, eles são enfáticos em afirmar que se reeleito, sua vitória se tornará tema de análises e estudos em todos os cursos de ciências políticas do mundo. Aos cidadãos, as armas, como diz o mais célebre verso do hino francês.

13 de abril de 2012

Os piores empregos de 2012

O site norte-americano Career Cast.com divulgou um relatório com os melhores e piores empregos de 2012. Segundo o portal, engenheiros de software foram os mais bem colocados, com a primeira posição em uma lista que constava 200 empregos, enquanto lenhador ficou com a pior posição.

Para fazer a classificação, foram utilizados cinco pontos principais: ambiente de trabalho, as demandas físicas, perspectivas de contratação, salário e estresse. Adivinha em que posição está jornalista?


Melhores

1. Engenheiro de software
2. Atuário
3. Gerente de RH
4. Dentista
5. Planejador financeiro
6. Audiologista
7. Terapeuta ocupacional
8. Gerente de publicidade on-line
9. Analista de sistemas
10. Matemático

Piores
1. Lenhador
2. Produtor de leite
3. Soldado
4. Operador de plataforma de petróleo
5. Jornalista
6. Garçom/garçonete
7. Leitores de medidores residenciais
8. Lavador de pratos
9. Açougueiro
10. Locutor de rádio

12 de abril de 2012

Rich Brazilians

Quando fui a primeira vez ao Rock in Rio paguei inacreditáveis R$ 35 para ver um dos dias do festival. Isso foi em 2001. É claro que, dependendo do artista presente, todos vão ao show porque a chance de vê-lo novamente são pequenas - na maioria dos casos - de forma que os fãs aceitam pagar valores exorbitantes para poder realizar o sonho de ver uma performance ao vivo de seus ídolos.

Dez anos depois, o Rock in Rio 2011 cobrava R$ 190 por dia.  Acredite, na época, os R$ 35 pagos eram considerados caros. Em 2008, quando estive em Los Angeles, paguei pouco mais de US$ 30 para ver um show do Cypress Hill no anfiteatro The Wiltern, que distava não menos que duas quadras da minha casa na cidade. O mesmo show, da mesma turnê, no ano seguinte, custou R$ 170 em São Paulo.

Para efeito de comparação
Rush (2002) - Maracanã - Entre R$ 60 e R$ 80
Rush (2010) - Apoteose - Entre R$ 220 e R$ 500

Rock in Rio (2001) - R$ 35
Rock in Rio (2011) – R$ 190

Pixies + 12 bandas (2004) - R$ 80
Planeta Terra (2010) - R$ 160
SWU (2010) - R$ 640

A-ha (2002) - Credicard hall (SP) - R$ 20 a R$ 120
A-ha (2009) - Citibank Hall (RJ) - R$ 70 a R$ 400

Há poucos dias, uma reportagem mostrou que o Rio era a cidade mais cara do mundo para ingressos. É o metro quadrado mais caro do Brasil, tem as refeições fora de casa mais caras do País, o metrô e o ônibus mais caros, os aluguéis mais altos na comparação com imóveis de mesma medida em outra capitais brasileiras enfim, não é surpresa que o muito bem feito levantamento revelasse o que qualquer morador da Cidade (outrora) Maravilhosa sabe: o Rio está caro, muito caro, e bem mais que São Paulo.

Um amigo londrino, para confirmar como o Rio está caro, afirmou que gastou mais na Cidade Maravilhosa do que gasta normalmente em Londres, o mesmo disse amigos de Paris, Bordeaux e Grenobre, assim como amigos de Tel Aviv e Jerusalém. A matéria em questão comparava o preço de ingressos do cantor Bob Dylan em 26 cidades ao redor do mundo. Sim, o Rio ganhou o Oscar de metrópole mais cara do mundo. Para ver o mestre na capital fluminense o fã deverá desembolsar quase US$ 275 (para os lugares mais baratos).

Esse é quase três vezes o valor do mesmo show na cidade de São Paulo para os lugares mais em conta. Adendo: em São Paulo, os lugares mais caros do show de Bob Dylan estão sendo vendidos por R$ 800.

O mesmo show de Bob Dylan

Rio de Janeiro: R$ 550
Salzburgo (Áustria): R$ 217
São Paulo: R$ 150
Berlim (Alemanha): R$ 134
Santiago (Chile): R$ 97
Buenos Aires (Argentina): R$ 83

4 de abril de 2012

Can Brazil stop Iran?


BRASIL, o provérbio costumava dizer que se trata da terra do futuro - e sempre será. Mas quando a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, visitar a Casa Branca na próxima semana, ela virá como a líder de um país cujo futuro já chegou.

Com enormes novas descobertas de petróleo e os investimentos estrangeiros inundando a economia do País, o Brasil cresce duas vezes mais rápido que os Estados Unidos, superou a Grã-Bretanha e se tornou a sétima maior economia do mundo. Como membro do G-20 e anfitrião da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, o Brasil é um líder global emergente.

A retórica afável do artigo Can Brazil Stop Iran?, publicado no New York Times, tem por objetivo mostrar aos leitores do jornal que a crescente força econômica brasileira, suas deliberações não-beligerantes e seu posicionamento global são fortes razões para dar ao País a chance de se posicionar diante da escalada do discurso por (mais uma) guerra com o Irã. Será que o jornalista do NYT está certo?

Notícias reais

2 de abril de 2012

Malvinas, 30 anos depois...

O Le Monde, periódico francês, deu amplo destaque nesta segunda-feira (02) para os 30 anos do conflito entre Reino Unido e Argentina pelo controle do arquipélago das Malvinas (Falklands). Enquanto isso, os ingleses do The Guardian preferiram deixar apenas um box – com um excelente infográfico – no meio da página.

Os jornais brasileiros também colocaram o assunto em suas páginas principais, mas por conta do destaque dado às falcatruas nas quentes planícies áridas do Centro-Oeste brasileiro (pra variar), a chamada também ficou para baixo nas homes dos portais.




LinkWithin

Related Posts with Thumbnails