O jornal mais importante da Europa, o espanhol El Pais, dá destaque ao lamentável discurso do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad na conferência sobre o racismo e a consequente declaração do primeiro ministro de Israel, Silvan Shalom, que chama o Irã de "Alemanha de Hitler".
O aconteciemnto é importante por dezenas de motivos. A enumerar alguns:
- Estados Unidos e alguns países europeus boicotaram a conferência e usaram o discurso de Ahmadinejad para corroborar com a desfeita. Errado. Não foram por que sabiam que seriam responsabilizados pelos séculos de escravidão que ocorreram. Há países africanos pleiteando indenizações históricas, o que nem eles, nem o Brasil deseja bancar.
- Semanas de negociações quase foram jogadas fora no texto do documento final (que por sinal saiu às pressas antes que outros países desertassem) condenando o racismo e outros formas de mitigações. O feito é histórico, mais uma vez,pois conseguiram convencer os palestinos a nào incluírem nenhum parágrafo sobre a ofensiva em Gaza.
- O Irã, definitivamente, vai na contramão do encontro e se fecha ainda mais. Ou seja, Israel teme que as palavras iranianas venham a se tornar realidade em breve: "Israel deveria ser varrida do mapa". Além disso, o obscuro projeto nuclear que visa "apenas energia" ainda deixa dúvidas.
- República Checa abandonou o fórum. Diplomaticamente, quando um país abandona um evento oficial já exerce pressão política e desconforto, quando este é presidente do mais alto cargo do continente, o fato toma vias ainda mais significativas.
Essa briga ainda vai render grandes manchetes. Mas por aqui, no Brasil, dos maiores jornais paulistanos, somente o Estadão percebeu a importância do acontecimento.
O aconteciemnto é importante por dezenas de motivos. A enumerar alguns:
- Estados Unidos e alguns países europeus boicotaram a conferência e usaram o discurso de Ahmadinejad para corroborar com a desfeita. Errado. Não foram por que sabiam que seriam responsabilizados pelos séculos de escravidão que ocorreram. Há países africanos pleiteando indenizações históricas, o que nem eles, nem o Brasil deseja bancar.
- Semanas de negociações quase foram jogadas fora no texto do documento final (que por sinal saiu às pressas antes que outros países desertassem) condenando o racismo e outros formas de mitigações. O feito é histórico, mais uma vez,pois conseguiram convencer os palestinos a nào incluírem nenhum parágrafo sobre a ofensiva em Gaza.
- O Irã, definitivamente, vai na contramão do encontro e se fecha ainda mais. Ou seja, Israel teme que as palavras iranianas venham a se tornar realidade em breve: "Israel deveria ser varrida do mapa". Além disso, o obscuro projeto nuclear que visa "apenas energia" ainda deixa dúvidas.
- República Checa abandonou o fórum. Diplomaticamente, quando um país abandona um evento oficial já exerce pressão política e desconforto, quando este é presidente do mais alto cargo do continente, o fato toma vias ainda mais significativas.
Essa briga ainda vai render grandes manchetes. Mas por aqui, no Brasil, dos maiores jornais paulistanos, somente o Estadão percebeu a importância do acontecimento.
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