Hititas, assírios, gregos e romanos, desde o século XI A.C, deixaram suas marcas culturais refletindo séculos de dominação a uma das cidades mais antigas do mundo.
Sua posição era tão estratégica que fora considerada o melhor local do Oriente Médio para se instalar embaixadas das antigas Cidades-Estado, como Veneza, além das mais importantes representações diplomáticas, entre elas a do Flandres (parte da Holanda e da Bélgica), da Inglaterra e da França.
Até hoje ocupa uma importante posição comercial entre o mar Mediterrâneo e o rio Eufrates, guardando ainda em seus domínios tesouros arquitetônicos únicos. Há menos de dez anos, Aleppo recebeu o título de Capital Islâmica da Cultura.
Apesar de ter sido eixo irradiador de conhecimento no passado e exemplo de civilidade, este dia 08 de agosto de 2012 entrará (tristemente) para a história da segunda maior cidade da Síria - que já foi a maior e mais importante da Grande Síria, a terceira do Império Otomano, depois apenas de Constantinopla e do Cairo – com uma dúvida sobre seu destino: dar fim à guerra civil com a captura dos rebeldes que dominam um território importante e retomar o controle da Síria ou, o que traria mais instabilidade ao Oriente Médio, a criação de um estado alauíta. Ambos os destinos são tristes a Aleppo.
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