31 de julho de 2012

Deve ser horrível


 Trânsito em Nova Delhi após um apagão na Índia que deixou 
 600 milhões sem luz. Deve ser horrível morar num país assim...

Bem-vindos à democracia russa



O caso das três integrantes de um grupo punk chamado Pussy Riot dividiu a sociedade russa e levou para fora das fronteiras do domínio de Putin a discussão sobre a democracia e o sistema judiciário do país. Elas estão há mais de quatro meses detidas por terem improvisado no dia 21 de fevereiro, na catedral de Cristo Salvador de Moscou, uma "oração punk" intitulada "Maria mãe de Deus, tire Putin".

No último episódio do caso, as roqueiras feministas rejeitaram as acusações de vandalismo na principal catedral de Moscou, ação que pode levar Nadezhda Tolokonnikova, de 23 anos, Maria Alekhina, 24, e Yekaterina Samutsevich, 29, a até sete anos de prisão.

Mais de cem artistas influentes da Rússia escreveram uma carta aberta colocando em xeque o sistema judiciário do país e a credibilidade das instituições democráticas, documento este que deixava clara a opinião da elite intelectual do país sobre a prisão das garotas: não se tratava de um crime, mas sim - como chamaram - de repressão por consciência política.

Vale a ressalva: a reeleição de Wladimir Putin, novamente ao cargo de presidente da Rússia, contou com episódios que passaram por denúncias de fraudes até intensos protestos na Praça Vermelha, no centro nervoso de Moscou.

Em um país que se declara laico, o apoio do patriarca da igreja ortodoxa ao novo presidente – apesar de todas as demonstrações da sociedade russa – teria sido o estopim para o protesto das meninas no altar da igreja.

Se condenadas, elas podem pegar até sete anos de prisão, porém, apesar de o julgamento (que iniciou no dia 30 de julho) não ter previsão para terminar, o tribunal já decidiu pela clausura das três por mais seis meses.  

Deve ser horrível viver em um país no qual os poderes, que deveriam ser independentes entre si, vivem às voltas com favores e pedidos de políticos e empresários poderosos.
 

Artista russo protesto prisão do trio Pussy Riot (Reuters)

Anarchy of images



30 de julho de 2012

Alguns comerciais surpreendem pela ousadia

Alguns comerciais surpreendem pelo slogan, outros pelo jingle. Quantas vezes vc ja não se pegou repetindo o refrão daquele comercial de anos atrás por ser, simplesmente, inesquecível? Pois é.

Esta propaganda abaixo entra no roll daquelas que poderiam receber o rótulo de polêmica, suscitar discussão por várias horas mas eu prefiro declarar que este é um dos anúncios mais simples, objetivos e criativos que vi nos últimos tempos.

A trilha sonora dá o clima perfeito de que algo está errado. Claro, só podia ser de cerveja!!!


26 de julho de 2012

São Paulo es Vitamina

O blog de viagens do jornal El Pais se refere a
Sampa como uma cidade vitaminada.




Publicidades que marcaram...




A Califórnia - estado mais rico dos Estados Unidos - Texas, Arizona, Nevada, Utah, Novo México e oeste do Colorado, já foram território mexicano. Uma propaganda de uma marca famosa de vodka, veiculada no México, causou indignação entre os americanos, pois simulou que as fronteiras do país latino seriam reconquistadas.

A propaganda da discórdia fez parte da campanha "In an Absolut World" (em um mundo Absolut), na qual a companhia convida os consumidores de cada país a distintas visões de um mundo supostamente ideal. Veiculada em 2008, fez com que os americanos ficassem indignados e decidissem, de forma não-oficial, boicotar os produtos Absolut enquanto os mexicanos, por sua vez, estão dando risada da polêmica gerada.

Entenda porque os norte-americanos não gostaram da provocação

O mapa utilizado estava em vigor em 1830, situado sob controle mexicano (os territórios citados acima), perdendo para os Estados Unidos com a assinatura do Tratado de Guadalupe Hidalgo, que colocou fim ao conflito bélico, cuja causa imediata foi a anexação pelos Estados Unidos do território do Texas, em 1845.

Este tratado pôs fim à Guerra do México, que durou entre 1846 e 1848. Ao final da disputa, os latinos cederam aos norte-americanos 2/5 do seu território, uma área que abrange boa parte do atual sudoeste americano, incluindo a Califórnia, em troca de US$15 milhões. Vale lembrar que, atualmente, o PIB californiano é de aproximadamente U$1 trilhão, o suficiente para ser o décimo país mais rico do mundo ( PIB maior que o do Brasil)!

A capa da semana - O vôo da Espanha

A Espanha pode estar escorada por um tempo,
mas seus problemas conter uma lição alarmante para a zona euro inteira


As notícias sobre a economia espanhola em queda e a capa sensacional da revista The Economist dão o tom do sentimento europeu com relação aos próximos capítulos. Os piores pesadelos são aquelas dos quais você não pode acordar. Basta perguntar a Espanha. Há um ano o custo dos empréstimos do governo espanhol disparou com o contágio da crise do euro se espalhando após Grécia, Irlanda e Portugal. O pânico parecia diminuir com a intervenção do banco central e a promessa de uma reforma no governo de Madrid.

Para conferir a matéria na íntegra, siga para o site da The Economist.

24 de julho de 2012

A evolução do logo do Batman

É uma carioca dizendo...

Continuando a série frases, diálogo recente entre paulixxxtas e cariocas.

Carioca: É por isso que eu gosto de paulista. Faz a gente dá risada e ainda tem papo inteligente.

Paulixxxta: Que isso, a gente tá no Rio justamente porque a gente se amarra na vibe daqui.

Carioca: Ah, eu sou carioca e posso dizer: vocês colocam ritmo no trabalho. Nas equipes lá da redação xxxx, quando tem paulista o trabalho anda.

Nessa hora os paulistas que estavam presentes ficaram sem graça e mudaram o assunto...




18 de julho de 2012

Franceses sobre Ibrahimovic

Frase de francês (no Rio) sobre contratação do Ibrahimovic

- Você viu que o Ibrahimovic chegou em Paris?
- Sim, sim, Paris Saint Germain. O que tem?
- Agora não tem para mais ninguém.  Acabou Barcelona, acabou Real Madrid. Vamos ganhar a Champion League!!
- Uhm uhm. Vai sonhando! ahauauauhauh

14 de julho de 2012

Brazilians are happy and warm :P

Um amigo francês que trabalha no Departamento de Energia dos Estados Unidos veio ao Brasil para participar de um congresso em São Paulo. 

 Ele me mostrou os tópicos divulgados aos estrangeiros na tentativa de ambientá-los mais rapidamente ao universo paulistano e evitar que caiam em furadas.

No geral, os itens são objetivos e até gentis, vide o número 10. 
 

1 -If flying into São Paulo from abroad, you'll likely land at Guarulhos International Airport (GRU). On your arrival on July 7 and 8, there will be receptionists at the arrival terminal lobby to help on your transfer to the hotel or any other destination. Located 40 km from the city center, the airport has two terminals that are served by Brazilian and international airlines. A taxi co-operative, Guarucoop, has monopoly on cabs leaving Guarulhos. They are plentiful and the queue is outside the arrival terminal. Up to three people can take a taxi. Credit-card users can pay for their journey in advance at the booth just outside of the terminal door, although it's useful to have local currency as not all international credit or debit cards will work at all businesses in Brazil. Expect to pay about R$ 140 (US$ 70) for a trip to Hotel Transamérica. Passengers can ask to see the tabela, which shows the fares for each neighborhood. 

2 - If you, for any reason, arrive at the São Paulo Domestic Airport (CGH), you should follow the Taxi signs after you leave the baggage claim room. In São Paulo special Taxis are white and orange, while regular taxis are white with lateral stripes made of yellow and black squares. To the Hotel Transmérica the taxi fare is near R$ 50 (US$ 25) and the trip is 30 min long. Pay what you see on the display. 

3 – On Sunday afternoon, from 2:30 PM to 5:30 PM, the secretariat will be open for registration at the Hotel Transamérica. Free shuttle buses from the official hotels will be provided. 

4 - On July 8th, at 7:30 PM, a welcome reception to all congress delegates is scheduled to take place at the astonishing Sala São Paulo, which has been consistently ranked as one of the top 5 concert halls in the world. This unique space is the main foyer of São Paulo´s Central Station that was refurnished and turned into a magnificent concert house. Today it is home to the São Paulo Symphonic Orchestra, labeled as one of the 10 finest orchestras in the world. From 7:00 PM, free shuttle buses from the official hotels will be provided. 

5 - The weather forecast for the WCCM week is sunny with temperatures in the range 15o-25o C (60o -85o F). 

 6 - The Brazilian currency is Real (plural Reais) with symbol R$. The present rate is US$ 1 = R$ 2 or € 1 = R$ 2,50. 

7 - Brazilian language is Portuguese, which is the 5th most spoken language in the world. 

8 - Brazil uses the metric system, the 24 hour format and comma instead of dot in numbers. 

9 - In São Paulo the electric appliances are 110V. 

10 - Brazilians are happy and warm. They like foreign people and are very helpful, although few Brazilians can speak English.

13 de julho de 2012

Paulistices in Rio - como identificar paulistas na Cidade Maravilhosa

Desde que cheguei ao Rio de Janeiro descobri como é fácil identificar de onde são algumas pessoas. Carioca que é carioca nasceu na Tijuca ou no Meier. Desculpem-me os amigos dos outros bairros, mas o sotaque carioca que o Brasil conhece a gente só encontra nestas duas vizinhanças. Detalhe: dois lugares sensacionais!

O Rio é uma das poucas cidades em que seus cidadãos têm raízes fortes com o bairro que vivem, de forma que o sotaque, a roupa, o modo de agir ou pensar - entre outros quesitos – entrega com pouca margem de erro a vizinhança da pessoa em questão.

Mas como bom paulistano, não há nada mais interessante que observar os “tipos” nas praias da capital fluminense. E não falo só dos tipos do Rio de Janeiro. Sem dúvida, entre mineiros, goianos, paranaenses, pernambucanos, capixabas e tantos outros gentilícios brasileiros, o mais “identificável” em uma multidão somos nós, os paulixxxtas. Peço desculpa pela segunda vez em menos de três parágrafos, mas nós paulistas somos muito bregas fora da nossa gaiola.

Vou enumerar em alguns pequenos pontos:

1 - Paulista vai para o Rio e acha que Corcovado e Pão de Açúcar são o mesmo morro:
levanta a mão o primeiro paulista que nunca perguntou se o Cristo ficava no Corcovado ou no Pão de Açúcar?

2 – Paulista fica estressado com a demora do metrô: em média, o metrô do Rio de Janeiro - em dias úteis – leva entre 2 e 3 minutos para passar, tempo mais que suficiente para que qualquer paulista corte os pulsos, acostumados com os 90 segundos de diferença entre uma composição e outra. Pior, nos finais de semana, esse tempo no RJ pode chegar a 10 minutos, aí não tem paulista que aguente. E não adianta o Metrô Rio dizer que o tempo é menor, esse cálculo saiu de uma pesquisa informal que fiz utilizando o metrô por duas semanas consecutivas por volta do mesmo horário.

3 – Paulista se muda para a praia: a paulistada praticamente vai de mala e cuia pra areia. Cooler com cerveja, cadeira – porque paulista que é paulista não encosta na areia -, guarda-sol, toalha, canga, esteira, crianças (várias), bola de futebol, bola de vôlei, bola de frescobol, raquete, cartas para jogar truco e claro, seu shorts de praia, porque paulista que é paulista até tem sunga, mas usa por baixo do shorts.

4 – Paulista compra a praia toda: como não pode ir todos os dias para a praia, quando vai consome tudo que tem pelo caminho. O bixxcoito Globo, a esfiha árabe (completamente diferente da esfiha paulistana), o espetinho de camarão, a empadinha de carne seca, o Hareburger, a canga (que começa valendo cada uma R$ 30 e no fim leva duas por R$ 30), sem falar nas outras bugigangas.

5 – Paulista adora shopping: não adianta dizer que Botafogo é praticamente um grande cinema, paulista que é paulista quer urgentemente saber onde fica o cinema do shopping.

6 - Paulista vê fila e já vai entrando: não vou nem dar exemplo, paulista vê fila nem pergunta para o que é, “segue o fluxo” e depois questiona o que está fazendo ali há 25 minutos.

7 – Paulista odeia areia e entra de chinelo no mar: nem vem dizer que não, paulista vai até a beirada da água e pede para o colega (que odeia mar, nada mais paulista) para tomar conta do chinelo. Quando sai, fica incomodado com a quantidade de areia no pé e reclama do começo da tarde até a hora de ir embora de quem foi a ideia de ir pra praia.

8 – Paulista é exagerado: Já viu a quantidade de protetor solar que paulista passa? A mesma quantidade qualquer carioca passaria em pelo menos três pessoas.

9 – Paulista e o seu eterno assunto: o clima – Se puxou conversa sobre o tempo, é paulista. Enfrenta calor, frio, sol, chuva, tudo no mesmo dia, saí com três combinações de roupa uma por cima da outra e acha isso su-per-des-co-la-do.

10 – Paulista é rico: paulista sai no Rio e se acha rico: a cerveja é barata, a entrada na balada é barata, a comida é barata, o podrão é barato etc... Paulista acha tudo tão barato a ponto da corrida do táxi dar R$ 36 e ele entregar uma nota de R$ 50 e dizer: fica com o troco. Fato verídico.

A melhor parte de elaborar essa lista é o exercício da boa e
velha capacidade de rir de nós mesmos.

Brazil Summerfest


O Forró invade as noites nova-iorquinas



No lugar onde nasceu, no nordeste brasileiro, o estilo, levado pelo acordeão e música dançante, conhecido como forró, era chamado de música para empregadas e taxistas. Não mais: o estilo não só se tornou popular com um público "hip" do Rio e São Paulo, nos últimos anos, como também será a moda deste verão em Nova York.

Nesta sexta-feira, o Midsummer Night Swing, no Lincoln Center, apresentará o show "Mestres do Forró Nordestino", com aulas de dança antes. No dia seguinte, haverá um forró no Battery Park. E mais forró no evento anual Brasil Summerfest, que acontece entre 21 e 28 de julho.

Além disso, ainda há dezenas de clubes em Manhattan, Brooklyn e Queens que tocam forró regurlarmente, pronunciado pelos locais como "for-rou”.

12 de julho de 2012

Argentina, o país que podia ter sido (mas não foi)

O caso é famoso. Nos primeiros anos do século XX a Argentina era o país mais rico das Américas. Sim, não era apenas da América Latina mas de todo o continente americano. A renda per capita dos argentinos era quatro vezes superior à dos brasileiros e o dobro da dos norte-americanos.

Noventa anos depois, a Argentina vê florescer ao lado de bairros de classe média e vizinhanças luxuosas uma série de aglomerações urbanas. Em alguns casos, são verdadeiras Rocinhas (guardadas as devidas proporções) que se cravam no meio da paisagem portenha. Este é o caso da Villa 21, no bairro de Barracas, pouco adiante da famosa área turística de La Boca. O local é um exemplo da realidade bonaerense.

A título de curiosidade. Segundo estimativa do economista argentino Ernesto Lavagna,se comparada a performance econômica brasileira com a argentina poucos anos depois da Idade de Ouro dos Hermanos, o Brasil cresceu a uma taxa média que duplicava seu PIB a cada 28 anos entre os anos de 1930 e 1945 enquanto a Argentina precisaria de 42 anos para fazer o mesmo. Na mesma linha, na década de 1970, o Brasil cresceu a uma taxa que duplicava seu PIB a cada nove anos, enquanto a Argentina precisaria de 29 anos.

De onde surgiu a ideia deste post? A matéria recente sobre a atual realidade argentina no El Pais.

11 de julho de 2012

Força na peruca, Demóstenes!


Crédito: O Globo

1942 – Nasce uma constelação da MPB


O ano de 1942 está para a MPB como agosto de 1958 está para a música
pop norte-americana.  Nasceram no ano em questão Gilberto Gil
(26 de junho). Caetano Veloso (7 de agosto), Paulinho da Viola
(12 de novembro) e Milton Nascimento (26 de outubro).
O ano de 2012 marca os 70 anos de quatro das
grandes estrelas da música brasileira.

Já no Atlântico Norte, em agosto de 1958 com 
apenas 13 dias de diferença, nasceram Madonna e 
Michael Jackson, rainha e rei do Pop, 
respectivamente.

O Brasil de 2012

Aos olhos do mundo, o Brasil de 2012 é um país basicamente primário, 
cuja economia ainda se baseia na agricultura e com laços religiosos 
tão fortes que - apesar de ter se tornado laico em 1889 - 
politicamente ainda mantém ligação com a  
igreja católica e outras religiões.










Primeira imagem na internet completa 20 anos


A imagem marcante foi feita em 18 de julho de 1992, por Silvano de Gennaro, e está prestes a completar 20 anos que foi postada na web. Silvano era um desenvolvedor de TI da CERN e foi postada por seu colega, Sir Tim Berners-Lee, o cientista da computação britânico que criou a World Wide Web (o que chamamos de internet).
A imagem "promocional", tirada no Festival de Música Hardronic - um "festival de rock" anual realizado em um clube de música dentro do laboratório com sede em Genebra, Suíça, mostra o grupo posando em trajes dos anos 1950 pouco antes de elas saírem do palco.

10 de julho de 2012

O Batman não pode voar com sua capa



Os cálculos parecem sérios.
O sujeito, ele mesmo, é um pouco menos. Enquanto um novo capítulo do Batman se prepara para estrear nos cinemas, os estudantes da Universidade de Leicester mancham o mito dizendo em voz alta - com o apoio de seno, cosseno e raízes quadradas - que o Homem-morcego não pode voar.

Com o modelo de capa que ele usa no filme Batman Begins, diz o estudo entitulado "Trajetória de uma queda do Batman", o herói dos quadrinhos está exposto a um choque letal à chegada ao chão cada vez que ele pula de um prédio. Devido a uma velocidade muito elevada obtida durante a sua queda, ele seria efetivamente atingido por um impacto equivalente ao de um carro a 80 km / h.

Leia a íntegra no site do Le Monde.

2 de julho de 2012

Para Roma Com Amor


O cineasta Woody Allen parece estar no caminho oposto ao seu colega de profissão Pedro Almodóvar. Enquanto o espanhol deixa para trás suas raízes multicolores e amadurece sua produção com histórias mais dramáticas e roteiros mais críticos a partir de Volver (2006, que foi seguido por Abraços Partidos, 2009, e A Pele que Habito, 2011), seu colega americano, que sofria críticas justamente por produzir títulos considerados extremamente apurados e dirigidos a um público mais elitista, parte para uma fase em que os risos cresceram, mas diminuiu a genialidade.  

Para Roma Com Amor, terceira película do tour europeu em que se embrenhou Woody Allen, brinca com os estereótipos dos italianos, universais a qualquer plateia do planeta, mas em um roteiro fraco que não é capaz de unir as histórias que desde o início da trama sugerem-se que vão se entrelaçar.

Seguido por Vicky Christina Barcelona e Meia-Noite em Paris, produções que encantaram a crítica justamente pela originalidade de seus roteiros e personagens (detalhe para as inusitadas cenas de Ernest Hemingway, Cole Porter, Salvador Dalí e Fitzgeralg, um deleite para quem conhece minimamente a obra desses grandes mestres) Para Roma com Amor é fraco, cheio de clichês e, definitivamente, não fará parte do roll de obras primas de Woody Allen.

Nem mesmo o talento de Ellen Page (a eterna Juno) e de Jesse Eisenberg  (Rio e A Rede Social) conseguem alavancar a trama, que conta ainda com a presença de Penelope Cruz e Alec Baldwin em performances no mínimo efêmeras. Se você busca boas risadas, o filme fará este papel a contento, não mais que isso, já que faltou inspiração ao excêntrico mestre nova-iorquino para deixar o roteiro menos pitoresco.

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