4 de maio de 2008

Evo Morales conseguirá resolver sem guerra?

Parece que vamos ter problemas sérios na América do Sul, mais especificamente, na Bolívia, no Centro - Oeste da região. A província de Santa Cruz conseguiu mais de 85% de aprovação no referendo que legitimava uma maior autonomia com relação ao governo de La Paz. Algumas amigas jornalistas que há pouco tempo estiveram por lá me transmitiram informações que nós da grande imprensa nem nos damos conta.
Muito embora achemos que a capital do país seja La Paz, quase todas as decisões ocorrem em Sucre, por razões mais econômico-financeiras do que propriamente administrativas. Algumas delas presenciraram durante os confrontos, um grupo de pessoas que era contrária à autonomia entrar, por engano, em um bairro cuja amioria dos cidadão a querem. Ambas ficaram chocadas por presenciar a morte de pessoas apenas por que partilhavam de convicções políticas diferentes e perceberem que a linha que divide a vida e a morte é muito tênue.
Outro grupo de jornalistas, que fazia entrevistas com a população, relatou que a esperança de salvação para aqueles que viviam na região de Santa Cruz era a vitória do SIM para a autonomia, numa nítida divisão entre os interesses das regiões ricas em detrimento das regiões mais pobres.
Exercendo um pouco de futurologia: como o exército não legitima a vitória do SIM para a autonomia e o governo central, de Evo morales, também a refuta, não é difícil a deflagração de uma guerra civil e uma possível "intervenção" do onipresente Hugo Chávez...

Um comentário:

Anônimo disse...

Mais essa agora... Não bastava o furacão, e todo a agitação Colombiana, Paraguaia, Equatoriana e Venezuelana, agora a Bolívia quer marcar a história!

O movimento separatista da Bolívia, pode ser comparado ao do Sul do Brasil. A região se considera a mais rica, e mais desenvolvida do país, que de fato não é mentira, mas isso eles conseguiram 'mamando a teta' do Governo Federal Brasileiro, é um sentimento de ingratidão, e uma semente que germina, podendo gerar outras sementes, que eles mesmo, os que organizam os movimentos como esse, podem colher no futuro!

A grande questão é: Com a divisão do país, a situação ficará 'tensa'. Apesar de Santa Cruz ser o centro econômico, assim como São Paulo, no Brasil, veremos, se concretizado o desejo desses revolucionários, uma decadência e quem sabe até um agravamento da situação do novo país, e da Bolívia em si.

A Bolívia terá que se virar nos 'trinta' para sair do problema econômico.

E esse novo país precisará da ajuda da Comunidade Internacional para sobreviver! E quem estenderá a mão para esse país?

Podemos comparar a futura situação desse novo Estado com a de Kosovo.

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