6 de março de 2009

Um povo que bebe, fuma, usa drogas, é luxurioso e vive muito mais!

"Don José Medina parou de beber aos 106. De vez em quando, ainda toma "um puro" (aguardente), mas não mais de um por dia. Fuma, mas muito menos do que quando 'era jovem' -ali pelos 70 anos. Aos 112, não conseguiu largar o chamico, cigarro feito com uma erva alucinógena. Medina vive em Vilcabamba, um povoado com cerca de 4.000 habitantes no interior do Equador (650 km ao sul da capital, Quito) que a paranóia pela vida saudável ainda não encontrou. As condições sanitárias do local são um desastre -na maioria das casas, não há esgoto nem água encanada. Seus habitantes fumam, bebem álcool, comem muito sal, tomam muito café, usam drogas. E são um dos povos com maior proporção de pessoas centenárias no mundo -cerca de dez vezes mais do que a média. Centenários e saudáveis."

Quando olhamos ao redor e percebemos que a cada 500 metros existe uma academia, cai uma ficha intrigante: a sociedade pede que sejamos saudáveis e tenhamos hábitos melhores mas nos borbardeia diariamente de situações tão mais deliciosas, dificultando assim dietas, corridas etc.. deixando a tão conclamada vida saudável bem mais difícil.

Cuidar do corpo evita que as doenças tomem conta de nossas juntas, retarda o envelhecimento e prolonga o tempo de vida. Será? Parece que não.

Em um povoado do Equador a população não segue nenhuma das regras de saúde contemporâneas e tem a maior proporção de pessoas centenárias do planeta. Lá os caras, bebem, fumam, se drogam, fazem sexo sem segurança alguma e chegam aos 120 anos... Não tô não! Não inventei uma única linha disso tudo. Basta ler a matéria da correspondente da Folha em Buenos Aires.

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