Terceiro lugar na categoria Romance no Prêmio Jabuti de 2004, em Budapeste, Chico narra a história de José Costa, um ghost-writer - alguém que escreve para que outros assinem - que é pego por uma armadilha do destino. Ao viajar para um congresso de Ghost-Writers em Istambul, Costa faz uma escala forçada na Hungria. Após o evento, ele resolveu voltar à capital húngara para aprender o idioma e tornou-se amante de sua professora.
Um autor anônimo, um brilhante autor anônimo. Chico Buarque já disse que sua ficção é conseqüência de sua música. A cadência do texto pode facilmente ser comparada à rítmica musical. A “melodia” sai dela, embora não a temática. Mas há um Chico compositor, um Chico escritor. E José Costa, do Rio, é o mesmo Zsoze Kósta, de Budapeste, dois homens que são um só e cuja realização artística se dá sob os nomes de quem assina seus textos.
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