O mundo não respeita a "Paz Olímpica". Bem isso era coisa de gregos há muito, mas muito tempo atrás... Na era moderna, o importante é causar polêmica, surpresa e admiração.
A China, com sua exuberante abertura da XXIX Olimpíada, mostrou que quer entrar para a história como uma país que deixou para trás seu passado triste (a invasão japonesa à Manchúria, a Revolução Cultural - triste na visãodo governo chinês- o protesto dos estudantes no fim da década de 80) fatos estes não encenados na primeira hora do evento e que revelaram para uma audiência de 4 bilhões o que essa nova China busca: respeito e admiração. Suas contribuições ao mundo estavam presentes através de invenções (papel, bússola e pólvora), e esta mesma China grandiosa ousou colocar um astronauta chinês voando dentro do Ninho de Pássaro. Os Jogos Olímpicos de Pequim entram para a história por adquirir a admiração do planeta.
Triste foi a decisão do presidente da Geórgia Mikheil Saakashvili de escolhar o 8 de agosto para invadir a Ossétia do Sul. Aproveitando o clima totalmente direcionado para Pequim, mandou que seus soldados invadissem a província rebelde e tentasse adquirir o controle da capital, Tskhinvali. Ninguém esperava este ataque, causando surpresa e resposta rápida. A Rússia não pensou duas vezes. Direto de Pequim, Vladimir Putin ordenou que seu exército invadisse a Ossétia e tentassem retomar o controle, declarando formalmente do território chinês guerra à Geórgia. O mundo ficou surpreso com uma guerra durante a emblemática "Paz Olímpica". A foto de Vladimir Putin conversando com George Bushnão foi muito comentada mas em alguns diasacredito que será. Bush é pró-Geórgia e Putin é pró-Ossétia, essa "guerrinha" vai render muitos capítulos, tudo graças ao petróleo. Sempre o petróleo.
Há também aquele que vivem de polêmica. Por ocasião das questões separatistas entre o Tibet e a China, a United Colors of Benneton veiculou mundialmente nesta sexta um anúncio com um garoto tibetano e um soldado chinês, fotografados por Oliviero Toscani. Para a Benetton, nada como unir o útil ao agradável, promover a marca se utilizando da exposição maciça que a China está tendo por ocasião dos Jogos. Mesmo com o histórico polêmico, essa era desnecessária, muito embora, eu tenha que confessar, a campanha é perfeita, as fotos estãoestética e plasticamente muito bem feitas. Detalhe para a palavra Victims em segundo plano.
Definitivamente, este 8 de agosto entrou para a história.
A China, com sua exuberante abertura da XXIX Olimpíada, mostrou que quer entrar para a história como uma país que deixou para trás seu passado triste (a invasão japonesa à Manchúria, a Revolução Cultural - triste na visãodo governo chinês- o protesto dos estudantes no fim da década de 80) fatos estes não encenados na primeira hora do evento e que revelaram para uma audiência de 4 bilhões o que essa nova China busca: respeito e admiração. Suas contribuições ao mundo estavam presentes através de invenções (papel, bússola e pólvora), e esta mesma China grandiosa ousou colocar um astronauta chinês voando dentro do Ninho de Pássaro. Os Jogos Olímpicos de Pequim entram para a história por adquirir a admiração do planeta.
Triste foi a decisão do presidente da Geórgia Mikheil Saakashvili de escolhar o 8 de agosto para invadir a Ossétia do Sul. Aproveitando o clima totalmente direcionado para Pequim, mandou que seus soldados invadissem a província rebelde e tentasse adquirir o controle da capital, Tskhinvali. Ninguém esperava este ataque, causando surpresa e resposta rápida. A Rússia não pensou duas vezes. Direto de Pequim, Vladimir Putin ordenou que seu exército invadisse a Ossétia e tentassem retomar o controle, declarando formalmente do território chinês guerra à Geórgia. O mundo ficou surpreso com uma guerra durante a emblemática "Paz Olímpica". A foto de Vladimir Putin conversando com George Bushnão foi muito comentada mas em alguns diasacredito que será. Bush é pró-Geórgia e Putin é pró-Ossétia, essa "guerrinha" vai render muitos capítulos, tudo graças ao petróleo. Sempre o petróleo.
Há também aquele que vivem de polêmica. Por ocasião das questões separatistas entre o Tibet e a China, a United Colors of Benneton veiculou mundialmente nesta sexta um anúncio com um garoto tibetano e um soldado chinês, fotografados por Oliviero Toscani. Para a Benetton, nada como unir o útil ao agradável, promover a marca se utilizando da exposição maciça que a China está tendo por ocasião dos Jogos. Mesmo com o histórico polêmico, essa era desnecessária, muito embora, eu tenha que confessar, a campanha é perfeita, as fotos estãoestética e plasticamente muito bem feitas. Detalhe para a palavra Victims em segundo plano.
Definitivamente, este 8 de agosto entrou para a história.
2 comentários:
Oportunidade é a alma do negócio, e nisso a Beneton é embaçada!
Quanto à guerra, nenhuma novidade. Para 90% do mundo,
"Olimpíadas who???"
Em tempo:
Para quem não sabe o que tá pegando na tal da Ossétia do Sul:
A região é um verdadeiro barril de pólvora, ou melhor, barril de petróleo,pois por ali passa todo petróleo consumido pela Rússia.
Portanto, não é dificil imaginar pq os russos se recusam a aceitar a independência da Chechenia e da Ossétia.
Os conflitos nesta região são permanentes, pois os povos lutam pela independência e pertencem a etnia diferente da maioria russa e georgiana.
Nesta mesma região está Beslan, a cidade russa onde rebeldes chechenos invadiram uma escola e mataram centenas de crianças.
É um território amaldiçoado, palco de genocidio e todo tipo de atrocidade, cometida principalmente pelo exército russo que pratica a barbárie neste região há décadas, com a conivência da comunidade internacional, que finge que nada acontece por ali.
Quando na verdade, o povo dessa região é massacrado diariamente e está esquecido pelo mundo.
Os russos "eliminiram" mais 20%" da população chechena,desde a primeira guerra da Chechenia, em um genocidio étnico vergonhoso para a humanidade e ignorado por muita gente.
Jornalistas que denunciam os crimes de guerra naquela região são perseguidos e mortos pelo governo russo.
Já são DEZENAS de jornaistas mortos, entre eles a famosa Anna Politkovskaya, morta há quase 2anos a mando do governo Putin - ela denunciava todos os crimes cometidos pelos russos.
(Texto by Janaína)
Se brincar com a Rússia, o presidente fica Putin.
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