27 de abril de 2008

Fui solteiro e voltei casado

Domingão, um solzinho razoável em Buenos Aires (por sinal, único dia que andei de camiseta e bermuda de surfista), programa de turista pré-trabalho duro é a famosa feirinha de San Telmo.
Muitas bugigangas, muita música, pares de tango por todos os lados e claro, brazucas! Buenos Aires foi invadida por brasileiros já que a cotação do Real colabora para que
consigamos realizar o desejo de uma viagem internacional além de ajudar bastante com as comprinhas. Lugar bem estiloso, que reúne o artesanato bonaerense, muitos turistas do mundo todo e claro, cerveja e vinho. Mais ou menos uma versão muito melhor da nossa Benedito Calixto, muito embora eu adore este tipo de local, tenho que reconhecer que a cidade (intencionalmente ou não) tem diversos lugares propícios ao turismo e “organizou” na região de San Telmo uma mega feirinha com barracas bem bacanas para todos os gostos – de roupas, doces, livros a até um Maradona sósia (idêntico mesmo) – que cobra 10 pesos por uma foto.
O local é freqüentado por artistas circenses e o pessoal que busca um trocado divertindo quem visita a cidade. Ao lado de uma linda jornalista, fui chamado para participar de uma brincadeira realizada a céu aberto, no paseo principal, por duas palhacinhas. Elas perguntavam se eu queria um papelzinho ou uma surpresinha, pedi a jornalista que escolhesse e assim, eis que surge um papel escrito: Hoy es el dia de su boda! De repente, uma “igreja” estava armada, com tapete vermelho, buquê e convidados de todas as partes do mundo filmando a minha entrada na igrejinha. RESULTADO: Casei em Buenos Aires e fiquei famoso em alguma parte do mundo.

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